O MÉTODO DE PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO EM OLIVEIRA VIANNA *

 

André Luis Pelliccione **

 

1 - Introdução

 

         Nos meios de comunicação do Brasil atual, pouco se discute com seriedade a respeito das chamadas práticas “clientelistas” e as já conhecidas trocas de favores entre a classe política e parcelas significativas de nosso eleitorado, seja nas regiões mais longínquas, seja nos grandes centros metropolitanos. Via de regra, tal discussão, quando ocorre, é apenas e no máximo “ensaiada”, sendo tratada de forma superficial.

         Raras são as vezes em que a grande imprensa, em geral, e os jornalistas, em particular, lançam mão (ou mesmo compreendem) o real sentido das contribuições trazidas pelos grandes intérpretes de nossa cultura, instituições políticas e processo de formação histórica, como Manoel Bomfim, Alberto Torres, Oliveira Vianna, Sergio Buarque de Hollanda, Gilberto Freyre, Caio Prado Júnior e outros de igual porte.

            No texto ora apresentado, serão brevemente abordadas algumas das contribuições do pensamento de Francisco José de Oliveira Vianna para a interpretação das instituições políticas brasileiras em sua relação com o processo de constituição de nossa sociedade.

         Ao prefaciar “Populações Meridionais do Brasil”, seu primeiro livro e reflexão sistematizada sobre nossa sociedade, publicado em 1918, Oliveira Vianna, a fim de ilustrar seu método de produção de conhecimento, conta um episódio que presenciou numa aldeia do interior do estado do Rio. Segundo o autor, depois de violenta agitação popular que se transformou em conflito sangrento entre duas facções locais, alguns moradores teriam afirmado a disposição de apelar “ao governo da Bahia”. Ao lembrar que “há cerca de século e meio o governo da Bahia regia, como sede do governo geral, a capitania do Rio de Janeiro”, Oliveira Vianna faz-se então a seguinte pergunta: como se havia conservado, persistente e oculta na memória popular, a recordação dessa remota tradição administrativa?

O autor de “Populações Meridionais do Brasil” responde afirmando que o incidente o fez compreender “o valor do elemento histórico na formação da psicologia dos povos”. E também que “não somos senão uma coleção de almas que nos vêm do infinito do tempo”.

A partir dessas conclusões do autor, podemos iniciar algumas reflexões sobre o “modus operandi” de Oliveira Vianna em sua tentativa de interpretação do Brasil. O seu “método de produção de conhecimento”.

Primeiramente, cabe aqui uma consideração sobre a forma como o autor encara o seu objeto de estudo, ou seja, o Brasil e suas instituições. Quanto a isto, afirma Oliveira Vianna que:

 

“É costume entre nós falar do povo brasileiro como se fosse uma massa homogênea e única, distensa, com perfeita igualdade, através de uma vastíssima superfície de oito milhões de quilômetros quadrados, e guardando por toda ela a mesma densidade social e a mesma unidade de composição e de estrutura (....) Levam em conta a unidade da raça, da civilização e da língua, e não sei o que mais; mas não querem levar em conta a diversidade dos habitats, a sua ação durante três ou quatro séculos, as variações regionais no caldeamento dos elementos étnicos e, principalmente, a inegável diferença das pressões históricas e sociais sobre a massa nacional, quando exercidas ao norte, ao centro e ao sul” (Populações Meridionais do Brasil, Prefácio).

 

 

É a partir da constatação dessa heterogeneidade que Oliveira Vianna justifica uma metodologia que supere a mera exegese documentária. “É preciso que várias ciências, auxiliares da exegese histórica, completem com os seus dados as insuficiências ou obscuridades dos textos documentários ou expliquem pelo mecanismo das suas leis poderosas aquilo que estes não podem fixar nas suas páginas mortas”. (Populações Meridionais do Brasil, Prefácio).

É neste sentido que o autor ressalta uma perspectiva interdisplinar, segundo, obviamente, as influências e os paradigmas teórico-metodológicos de seu tempo.

Da multiplicidade de “instrumentos de análise” teórica e da concepção de seu objeto de estudo como algo heterogêneo, composto de “diversas partes e elementos”, Oliveira Vianna conclui pela necessidade de uma prática que verdadeiramente investigue as especificidades de nossa formação. “Todo o meu intuito é estabelecer a caracterização social do nosso povo, tão aproximada da realidade quanto possível, de modo a ressaltar o quanto somos distintos dos outros povos, principalmente dos grandes povos europeus, pela história, estrutura e formação particular” (Populações Meridionais do Brasil, Prefácio).

Como resultado dessa prática investigativa, são imensas as contribuições de Oliveira Vianna para a compreensão de nossa formação histórica e, mais ainda, do longo processo em que foram forjadas as instituições políticas brasileiras.

 

2 - Em que consiste o método de produção de conhecimento de Oliveira Vianna

 

Em que consiste, pois, o método de pensamento em Oliveira Vianna? A forma mais adequada de respondermos a esta indagação consiste em alinhavarmos desde já os eixos organizadores do pensamento deste autor. Eixos que, em linhas gerais, podem ser resumidos em três dimensões, a saber: a influência das relações e do meio social forjados em nosso processo de colonização; a psicologia de nosso povo; e, finalmente, a questão racial.

Com relação ao primeiro eixo organizador de seu pensamento, vale assinalar que o mesmo constitui-se em núcleo central, na medida em que é a partir dele que Oliveira Vianna também irá concluir pelas características do segundo e, de forma complementar, agregar o terceiro. Tudo para, em síntese, compreender o processo de formação de nossas instituições políticas e a persistência de muitas das problemáticas inerentes a tal processo.

Quanto ao primeiro fator, o que deve se considerar, em Oliveira Vianna, como a força de determinado tipo de meio e relações sociais sobre a constituição de nossas instituições políticas? A resposta a tal pergunta está na importância dada à forma de colonização do Brasil. Colonização que, por ter se processado com base na grande propriedade (sesmaria) e na predominância do grande domínio rural, erigiu, como um de seus principais subprodutos, a ausência de uma tradição associativa em larga escala.  Segundo Oliveira Vianna, e ao contrário da tradição européia baseada na pequena e na média propriedades, no Brasil do centro-sul não tivemos algo como a Pressure britânica, tradição assembleísta que reunia os agricultores e homens do campo para as deliberações sobre assuntos de interesse coletivo. Sobre a ausência de tal tradição, vejamos o que diz o autor:

 

“O grande domínio brasileiro, a fazenda ou o engenho — ao contrário do grande domínio feudal europeu — nunca pôde constituir-se, justamente por isto, numa escola de educação do povo-massa para cooperação — no sentido de realizar qualquer interesse coletivo da comunidade moradora nele: o labor escravo dispensou ou impediu esta articulação entre o senhor do domínio e o povo-massa livre nele residente” (Instituições Políticas Brasileiras, v.I, pág. 296)

 

À dificuldade física para a reunião de pessoas — conseqüência das grandes distâncias geográficas típicas da organização em sesmarias — soma-se a imposição do poder político-econômico oriundo do grande domínio rural, tendo, como centro, a família fazendeira de uma aristocracia cada vez mais adaptada à vida no campo e dotada de consciência particularista. Em torno dessa aristocracia irá gravitar o mundo da colônia. Conseqüência, também, da função simplificadora e redutora da economia gerada pelo grande domínio, atrofiando o desenvolvimento de outros setores e atividades e não permitindo sua integração. “Em síntese: com a sua onímoda capacidade produtora, o grande domínio impede a emersão, nos campos, de uma poderosa burguesia comercial, capaz de contrabalançar a hegemonia natural dos grandes feudatários territoriais” (Populações Meridionais do Brasil, p. 117).

Essa função centrípeta da grande propriedade se exercia não somente sobre a escravaria, mas sobre todos os elementos que, embora não sendo escravos, gravitavam em torno do senhor de engenho, como foreiros, milicianos, serviçais e agregados de toda espécie, incluindo pequenos proprietários que dependiam diretamente da Casa Grande.

 

“O colono alemão de Santa Catarina é um pequeno proprietário. O colono italiano das fazendas paulistas é um trabalhador assalariado, ou um parceiro. Os agregados vicentistas não são uma nem outra coisa. Esses agregados são moradores ou foreiros. Habitam fora do perímetro das senzalas, em pequenos lotes aforados, em toscas choupanas, circundantes ao casario senhorial, que do alto da sua colina os centraliza e domina” (Populações Meridionais do Brasil, p. 66).

 

O corolário dessas disposições será o aparecimento e o desenvolvimento de uma forma de solidariedade vertical e clânica em torno do senhor de engenho e do grande domínio rural. No desdobramento dessa forma clânica da solidariedade desenvolveram-se instituições como a do compadrio e da clientela, através das quais a Casa Grande reproduzia sua dominação e influência políticas sobre todos os grupos sociais e instituições que em torno dela gravitavam. Assim, tem-se um controle político quase que total do grande domínio rural sobre as municipalidades, incluídas praticamente todas (ou as principais) instâncias de poder nelas existentes. A evidência de tal influência política, e da forma como esta se impunha, pode ser exemplificada, segundo Oliveira Vianna, na chamada “anarquia branca”, fenômeno cuja característica central é a facciosidade da justiça e do aparato repressivo.

 

“Pela sua própria organização, essa justiça está condenada a ser uma justiça facciosa. Ela possui dois juízes populares, o juiz ordinário e o de vintena, que, pela origem de sua designação, são, e não podem deixar de ser, partidários, juízes de clã. Esses dois juízes jurisdicionam: o ordinário nas vilas e povoações pouco densas, onde não há juízes de fora. O de vintena, inferior em alçada àquele, nas aldeias distantes uma légua da cidade ou vila a que pertencem” (Populações Meridionais do Brasil, p. 135).

 

Em outras palavras, quem, sendo ou não agregado, não estivesse sob a “proteção” de um senhor, não poderia fazer frente ou evitar as conseqüências da facciosidade de um aparelho administrativo controlado pelo poder regional das grandes famílias fazendeiras. Pode-se afirmar, tomando-se por base o raciocínio de Oliveira Vianna, que a própria disposição das instituições políticas a isso levavam. Ter um senhor como “compadre” ou “protetor” era a única forma de escapar ao arbítrio dos juízes, milícias e capitães-mores lotados nas municipalidades. Estes últimos conhecidos por se utilizarem, com freqüência, do recrutamento forçado.

Passemos agora a uma breve reflexão sobre os dois outros aspectos abordados por Oliveira Vianna em seu esforço interpretativo, que referem-se a uma certa psicologia de nosso povo-massa, materializada na cultura política da obediência ao chefe local. E, também, à suposição de haver “indolência” ou “falta de iniciativa” atribuídas ao caráter mestiço de nossa população.

Com relação à “cultura política da obediência”, o autor situa-a como corolário da própria solidariedade clânica e verticalizada que tem por centro a figura do senhor de terras. Em outras palavras, é como se, na psicologia ou “imaginário” de nosso povo-massa — embora Oliveira Vianna não se utilize desta última conceituação — tivessem se cristalizado os valores da submissão a uma cultura patriarcal baseada na aceitação do mandonismo, sendo o ato de beijar a mão do grande coronel-fazendeiro sua máxima expressão simbólica.

Quanto à presença do chamado paradigma da superioridade racial e da “arianização” na obra e no método de produção de conhecimento em Oliveira Vianna — paradigma este tão caro a autores como Silvio Romero e Nina Rodrigues, entre outros — cumpre assinalar que o mesmo, como já dito, não pode ser considerado senão como eixo acessório na interpretação que o autor de Populações Meridionais faz de nossas instituições políticas e formação social. Assim, por exemplo, se a sociedade brasileira não desenvolveu uma tradição associativa em larga escala, capaz de forjar uma consciência de nação e ao mesmo tempo quebrar a influência dos mandonismos regionais, isto não pode ser, em Oliveira Vianna, atribuído basicamente às características raciais de nosso povo. Mas, sim, ao próprio processo de nossa formação a partir de um determinado modelo de colonização que teve, como centro, o grande domínio rural e a consciência particularista de nossas elites. Desse modo, o racismo de Oliveira Vianna não nos deve impedir de reconhecer suas importantes contribuições para a interpretação e conhecimento de nossas instituições políticas.

Sua tese central, inclusive, dispensa a perspectiva da “arianização” ou da “força da hereditariedade” para a explicação ou justificação de seu núcleo. A suposta “inferioridade” do elemento mestiço face ao branco europeizado é apenas mais um fator adicional agregado à interpretação. Oliveira Vianna reconhece que muitas de nossas instituições políticas teriam feições inteiramente distintas se outro fosse nosso processo de ocupação geográfica e organização agrária, sem dar, à questão racial, um peso decisivo neste sentido. Em outras palavras, se nossa sociedade não tivesse se estabelecido sobre a sesmaria e a consciência particularista da família fazendeira.

 

“É claro que os laços de solidariedade social, os hábitos de cooperação e colaboração destas famílias na obra do bem público local não podiam formar-se. Com mais razão, não precisavam elas associar-se para a sua vida pública, para organizarem — como as comunidades agrárias da Espanha, por exemplo — os órgãos da administração da região, do município, da freguesia, do distrito. Em conseqüência, o espírito público não podia encontrar leira, nem humus para germinar e florescer como tradição ou cultura” (Instituições Políticas Brasileiras, p. 124)

 

 

Se o fator “raça” fosse o determinante e irredutível em Oliveira Vianna, este autor não levantaria a possibilidade de se erigir um projeto de Nação cujo principal instrumento seria a criação de um Estado Nacional, a partir da crítica ao liberalismo, como veremos adiante.

 

3 - A crítica à inadequação das instituições liberais ao contexto da sociedade brasileira

                  

         O fator determinante, para Oliveira Vianna, a impedir a formação da nação brasileira são os mandonismos locais/regionais com sua consciência particularista que mina toda e qualquer relação horizontal de solidariedade. É a partir da análise da força dessas instituições que o autor considera como “pura ilusão” a aplicação de fórmulas liberais. Diz ele que:

 

“O grande movimento democrático da revolução francesa, as agitações parlamentares inglesas, o espírito liberal das instituições que regem a república americana, tudo isto exerceu e exerce sobre os nossos dirigentes, políticos, estadistas, legisladores, publicistas, uma fascinação magnética que lhes daltoniza completamente a visão nacional dos nossos problemas” (Populações Meridionais do Brasil, introdução).

 

É essa inadequação das instituições liberais ao nosso contexto que, no autor, servirá como fundamentação para a proposta de fundação da nação a partir de um Estado Nacional unificador, concebido como único instrumento capaz de se contrapor ao poder das oligarquias. Aliás, Oliveira Vianna, aqui, prenuncia, ou melhor, é a voz que influenciará outros autores, como Francisco Campos e Miguel Reale, também críticos ao liberalismo e à inadequação das instituições deste ao nosso contexto. A diferença é que, nos dois últimos, será mais explícita a associação entre liberalismo e poder oligárquico. Miguel Reale, por exemplo, chegará a afirmar, em ABC do Integralismo, que a figura do coronel é o “sucedâneo dos partidos políticos liberais”. E Francisco Campos, em O Estado Nacional, irá realçar o divórcio entre as instituições democráticas e o liberalismo, na medida da impossibilidade deste último de dar forma racional ao processo político, sobretudo no âmbito do povo-massa.

Oliveira Vianna não vê portanto a possibilidade de construção de uma consciência nacional – e da própria noção de nação – senão pela via da centralização política. Concepção que fica ainda mais explícita ao observarmos a forma positiva como o autor encarava o papel político centralizador exercido pelo imperador D. Pedro II no governo monárquico.

 

“Em todos esses artifícios diplomáticos de D. Pedro, em toda essa inegável hipocrisia da sua política parlamentar, salva-se o melhor e o mais patriótico pensamento de grandeza, pacificação e liberdade. Ele é o único que compreende a realidade das nossas cousas, a nossa incultura política, a artificialidade dos nossos partidos,  impossibilidade de se praticar aqui, na sua pureza, o belo regime, que fez a glória da nação inglesa e ainda hoje lhe garante a estabilidade. Deturpa-o, não no seu interesse, mas no interesse da sua dinastia e do seu povo, a bem da tranqüilidade e do futuro do seu povo ” (Populações Meridionais do Brasil, p. 217).

 

Estaríamos, nesta hipótese, diante de uma espécie de “autoritarismo instrumental”, como bem classificou Wanderley Guilherme dos Santos, na medida em que é através da ação de força do Estado que se romperia a consciência particularista do mandonismo local.

Seria, assim, um grande equívoco considerar que, a partir da construção do Estado Nacional e da “noção” de nação, Oliveira Vianna estivesse preparando o terreno para uma futura adoção das instituições liberais. Como se, ao diminuir o poder do mandonismo local e desmontar o coronelismo, o Estado nacional estabelecesse as bases para o liberalismo. Pensar assim é não entender que uma das concepções fundamentais a perpassar toda a interpretação proposta pelo autor de Populações Meridionais do Brasil é justamente um forte ceticismo quanto às instituições liberais. É não compreender também que, em seu modus operandi, esse autor, como já exposto, rejeita a adoção de modelos de interpretação dados “a priori”, tendendo, por isso mesmo, a uma prática que investigue as especificidades de nossa formação, “estabelecendo a caracterização social do nosso povo” (Populações Meridionais do Brasil, Prefácio).

A título de conclusão, cabe aqui a reflexão sobre uma situação atual que guarda relação direta com algumas das principais teses desenvolvidas pelo autor. É a da continuidade das práticas clientelistas e do chamado “loteamento de votos” no interior de nossas instituições políticas oficiais, a começar pela distribuição de votos por grupos de interesse no Congresso Nacional. Se, por um lado, já não se pode mais falar em coronelismo e mandonismo no sentido que estes fenômenos poderiam ter há muitas e muitas décadas atrás, por outro é fato a existência concreta de verdadeiros “currais eleitorais” manipulados não apenas nos chamados “grotões”, mas também nos grandes centros urbanos e regiões metropolitanas. A referência de voto no Brasil, como se sabe, não é partidária e, muito menos, programática. Em geral, é fixada na pessoa do político e na troca (ou expectativa de troca) de favores com o eleitor, quer em nível individual ou mesmo coletivo. Neste último caso, são comuns práticas em que um determinado parlamentar constrói uma espécie de “eleitorado cativo” a partir de uma relação quase que patriarcal com uma determinada comunidade. É o político que “resolve as coisas em Brasília” e “faz as obras que nos interessam”, entre outras representações do senso comum.

         Um estudo aprofundado sobre a sobrevivência e as novas formas assumidas pelas práticas clientelistas, e por todas as formas de assistencialismo, torna-se necessário ao aprofundamento dessas reflexões, o que, obviamente, não é o propósito aqui estabelecido.

 

Referências Bibliográficas

 

Oliveira Vianna, Francisco J. Populações Meridionais do Brasil. Niterói: Eduff, 1987. 3ª Ed.

Oliveira Vianna, Francisco J. Instituições Políticas Brasileiras. Rio de Janeiro: Record, 1974. 3ª Ed.

Torres, Alberto. O Problema Nacional Brasileiro. São Paulo: Cia Editora Nacional, 1978.

Campos, Francisco. O Estado Nacional. Rio de Janeiro: José Olympio, 1940.

Reale, Miguel. ABC do Integralismo. Brasília: Editora da UNB.

Fausto, Boris. O Pensamento Nacionalista Autoritário. Rio de Janeiro: Zahar editores, 2001.

 

Resumo: O propósito do artigo é o de refletir sobre o fato de que as contribuições de Oliveira Vianna para a interpretação das instituições políticas brasileiras não são ofuscadas pelo paradigma da superioridade racial que permeou o pensamento do referido autor.

 

Palavras-chave: metodologia, domínio rural e projeto nacional.

 

* O presente texto tem por base o trabalho que em versão original apresentei na disciplina “Pensamento Político Brasileiro”, ministrada pelo Professor Doutor Aluizio Alves Filho no PPGCP/IFCS no 1o semestre de 2002.

** O autor é mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política do IFCS – UFRJ e bolsista da Faperj.

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